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Painel CTS
Os Estudos CTS em nossas práticas de pesquisa, ensino e extensão

14/10/15, quarta-feira, de 16:30 às 18:00h - Auditório do CCMN - Roxinho

Os quadros abaixo apresentam (nesta ordem): 
  1.  Nome do Grupo de Pesquisa a se apresentar;
  2.  Título da apresentação no Painel; 
  3.  Nome do/a porta-voz do Grupo no Painel;
  4.  Filiação principal do Grupo de Pesquisa (a instituição de pertencimento da maioria de seus membros);
  5.  Breve apresentação do Grupo;
  6.  Contato (quando houver).



1. Contribuição da Antropologia das Ciências e das Técnicas para a Educação e a formação de pesquisadores
As ciência ambientais têm "dono"? O pensamento enquanto problema em diferentes tipos de saberes sobre a realidade.
Fátima Branquinho
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Trata-se de um grupo que estuda a constituição do campo das ciências ambientais como campo politico de produção de verdades à luz da teoria ator-rede com base na etnografia de objetos técnicos e cientificos. A importância da introdução do campo ciências ambientais na pós-graduação, em 2011, consta no relatório de Avaliação Trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Segundo o documento (2010-2012), a introdução "decorreu da necessidade de se dar conta da complexidade dos problemas ambientais, face à indissociabilidade entre sistemas antrópicos e naturais que emergem no mundo contemporâneo, muitas vezes decorrentes do próprio avanço dos conhecimentos científicos e tecnológicos, baseados em uma construção do saber notadamente disciplinar". Há, assim, um chamado acadêmico para produção de formas de conhecer que busquem "diálogos não só entre disciplinas próximas, dentro da mesma área do conhecimento, mas entre disciplinas de ciências diferentes, bem como com outras formas de saberes, oriundos de culturas heterogêneas". Nosso objetivo é investigar o modo como as ciências ambientais têm assumido o problema da construção do conhecimento sobre a realidade a partir da reunião de trabalhos desse campo, depoimentos, imagens e produções artísticas que adotaram um caminho para enfrentar o desafio de superar abismos dualistas: natureza/cultura, racional/sensível, fatos/valores, conceitos/contextos, saberes populares/científicos.... Interessa-nos saber o que acontece no encontro entre pesquisas dos cientistas "naturais" e "sociais" que constituem o campo das ciências ambientais: Quais questões são colocadas? Como é formulada a interdisciplinaridade? Objetos de estudo originais tornam-se eles próprios laboratórios? Como cada um deles "faz-fazer"? Qual relação se estabelece com a produção da realidade concreta e da arte? Tal qual apresentado na "Carta de Curitiba - Por uma democratização da Ciência e da Tecnologia", acreditamos na produção de conhecimento e desenvolvimento "ambientalmente sustentável e contraposto à insustentabilidade provocada pelo capital", desde que isso produza uma reflexão sobre a constituição do campo das ciências ambientais e na formação de novos pesquisadores.












2. Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT)
O LACT no contexto da antropologia da ciência no Brasil.
Guilherme Sá
Universidade de Brasília
O LACT tem como objetivos congregar pesquisadores e estudantes no debate e na reflexão a respeito de situações empíricas, idéias e autores, constituindo assim um ambiente de fomento e de exposição de pesquisas. Nesse sentido, dois pontos são fundamentais. O primeiro deles é considerar de forma mais detida a articulação dos estudos sobre a ciência e a técnica de modo geral com os aspectos próprios à teoria antropológica. Além disso, na proposta do laboratório tem grande relevância a abordagem etnográfica da ciência e da técnica, o que se desdobra numa discussão a respeito do estatuto e das particularidades da etnografia frente a tais temas. Do ponto de vista temático, o enfoque está na relação entre humanos e não humanos. Nesse marco, destacam-se os seguintes tópicos: práticas científicas; processos técnicos; relações entre humanos e animais; análise de controvérsias; construção de corpos e intersubjetividade; relações entre naturezas e culturas.




3. Práticas científicas, organização do trabalho e produção do conhecimento em Saúde
Internacionalização, regulamentação e novas práticas e espaços de produção de ciência: panoramas da pesquisa biomédica no Brasil contemporâneo
Márcia de Oliveira Teixeira
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/ Fundação Oswaldo Cruz/MS
O objetivo desta apresentação é fazer uma síntese dos interesses e do conjunto de trabalhos investigativos desenvolvidos pelo grupo nos últimos 5 anos. Todos compartilham o cunho qualitativo e socioantropológico e um mesmo conjunto de preocupações.
A pesquisa em biomedicina passa por um complexo, intenso, contínuo e, sobretudo, inconcluso processo de transformação sociotécnica.É um movimento simultaneamente conceitual, tecnológico e organizacional. Ele é marcado, entre outros aspectos por mudanças produzidas por novas áreas como a bioinformática e a nanobiotecnologia e nas práticas sociopolíticas pela propagação de um modelo de produção de conhecimento científico comprometido com a inovação industrial e a competitividade da economia sob a égide de mercados globalizados.
Em linhas muito gerais os efeitos são o aumento da produtividade da pesquisa; a indução a temas e objetos de pesquisa com forte potencial econômico; a construção de agendas nacionais de pesquisa, referenciadas em agendas produzidas pelos organismos internacionais; além de uma crescente penetração da lógica da gestão industrial nas instituições de pesquisa acadêmica. Tratar-se, por conseguinte, do modelo de produção da pesquisa científica no âmbito das relações sociais do capitalismo financeiro. Embora mundial os impactos desse modelo e sua capacidade de transformar as relações sociotécnicas locais são desiguais, sobretudo em países capitalistas periféricos.
No ambiente de pesquisa brasileiro os efeitos mais concretos foram sentidos no final do século XX. Interessa especificamente compreender como no interior dos laboratórios de pesquisa esses (micro)processos são (co)produzidos gerando implicações na infraestrutura de pesquisa, na formação de pesquisadores e técnicos, nas estratégias (individuais e coletivas) construídas e operadas em diferentes situações, no repertorio de conhecimentos necessários para trabalhar, no tipo de pesquisa realizada e como ela é difundida, bem como da dinâmica de poder no interior dos laboratórios e instituições. O ponto é capturar as pequenas e grandes mudanças nas condições sociotécnicas em que se realiza a pesquisa.
Consideramos que esse tipo de investigação contribui com aanálise do processo de internacionalização contemporâneo da pesquisa científica, para o qual contribuem tanto abordagens circulantes nos ESCT, como também pelos Estudos Culturais.






4. NECSO - Núcleo de Estudos de Ciência&Tecnologia&Sociedade
Palavras Cruzadas em CTS: indissociáveis, ubíquas, irreversíveis, invisíveis, similares, legítimas, fronteiriças, convergentes, naturais, essenciais, universais, coletivas, incluídas, legais, éticas, locais, assimétricas, periféricas, marginais, etc.
Eduardo Nazareth Paiva
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Se temos as ferramentas que nos permitem mostrar que o conhecimento científico & tecnológico resulta de uma atividade coletiva, e não é mau, nem bom, e sobretudo não é neutro, que podemos fazer com estas ferramentas?
Como podemos fortalecer os fatos que criamos? Como identificar novos aliados e reconhecer os testes de força que mostrarão os limites de nossas alianças, a robustez dos fatos (ou seja, do conhecimento) que criamos?
Poderíamos reivindicar "cientificidade" para o conhecimento que criamos? Por um lado, ele é científico porque sua construção guarda similaridades e exigências que remetem a práticas consagradas na construção dos conhecimentos científicos. Por outro lado, assim como torna relativa e muda a ontologia da verdade científica, o caráter da cientificidade, o conhecimento que criamos também relativiza suas próprias verdades. De onde, então, poderá vir sua legitimidade e sua força? Aqui está uma porta filosófica que nos leva ao global e ao diálogo internacional. E especialmente aqui devemos, parece-me, frequentar os mesmos espaços e tempos (problemas) e nos ombrear com nossos colegas da comunidade de Estudos de Ciência & Tecnologia e Sociedade (STS - Science and Technology Studies ou Science, Technology, Society) mundo afora.
Além disto, já sabemos que a divisão natureza-sociedade não é algo preexistente mas resulta de um arranjo historicamente construído por grupos de entidades (humanos, animais, vegetais, minerais, conceitos!, nomes!) que compartilha espaço e tempo em permanentes ajustes (negociações). Neste processo de negociação conformam-se arranjos, fronteiras e territórios, classificações que provisionalmente dão forma às próprias entidades. A modernidade pretendeu estabelecer que alguns arranjos valem para todos os grupos e incumbiu a ciência (moderna) de descobri-los. Como as entidades em sua radical indeterminação não validam voluntária e generalizadamente os arranjos que a ciência moderna aponta como universalmente válidos (verdadeiros), entra em cena um processo disciplinar (muito grosseiramente, o laboratório para as coisas e os animais; a escola, os hospitais e as prisões para os humanos - Foucault). Mas a distribuição mundo afora dos arranjos ditos universais, essencializados e naturalizados, produz e reproduz as distribuições de papéis, de facilidades e de dificuldades para as entidades (actantes, individuais ou coletivos) criando algumas diferenças e não outras dentre infinitas outras (por exemplo, o universo a partir do big-bang, as características da vida determinadas pelos genes, a propensão ao comércio -barterand trade- nos humanos, a divisão entre o público e o privado na sociedade, a democracia tipo ocidental como um regime político). E é aí que o conflito entre ciência e política expressa sua complexidade. E aí temos um trabalho local, especificamente nosso, uma vez que as categorias ditas universais disciplinarmente implantadas geram distribuições assimétricas entre terceiro e primeiro mundo, brancos e negros, homens e mulheres, etc. É aqui que plantamos uma base local de onde saímos para nossas incursões globais.


5. Psicologia e produção de subjetividades: As redes sociotécnicas constituintes das práticas psicológicas
Dispositivos psi, redes sócio-técnicas e produção de subjetividade 
Arthur Arruda Leal Ferreira
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
O objetivo deste grupo é estudar algumas práticas psicológicas em distintos arranjos locais, notadamente na comparação de sua disseminação em países latino-americanos e os ditos "periféricos" na produção de conhecimentos e técnicas psicológicas. Não tomamos conhecimentos e técnicas psicológicas a partir das fronteiras pré-estabelecidas, mas buscando tornar porosas as delimitações entre o que é pensado como específico das competências profissionais e epistêmicas da psicologia e um conjunto de conhecimentos e práticas vizinhas, que podem por vezes ter posições assimétricas ou não reconhecidas. Assim, dentro de um princípio de simetria podem ser considerados, por exemplo, estudos e práticas denominadas neurocientíficas, psiquiátricas, psicofarmacológicas, etológicas, de gestão, reabilitação auto-ajuda, enhancement e meditação. A análise aqui proposta não envolve a avaliação destas práticas em torno de sua eficiência ou ideologia como tradicionalmente é feito, mas dentro de uma rede sócio-técnica ao modo dos recentes Estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Assim a expectativa desta abordagem é, não apenas descrever as múltiplas condições históricas seu surgimento (em geral acopladas a uma orientação forte no campo psicológico, e oriundas de uma das regiões centrais na produção de conhecimento), como igualmente seus modos de tradução e disseminação locais, as formas como circunscrevem comunidades técnico-científicas em tornos destas técnicas, o modo como arregimentam interesses institucionais, e os meios com que se relacionam com seus pesquisados, clientes e pacientes, produzindo ao fim uma "cultura local", com efeitos coletivos e subjetivantes. É importante destacar que estamos em processo de articulação de grupos de pesquisa ibero-americanos.



6. GEICT - Grupo de Estudos Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia
Estudando qualitativamente/etnograficamente a C&T
Marko Monteiro
UNICAMP, Departamento de Política Científica e Tecnológica, Instituto de Geociências
O Grupo de Estudos Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia - GEICT - reúne pesquisadores interessados em aplicar ferramentas teórico-metodológicas das Ciências Sociais e áreas correlatas (Antropologia, Sociologia, História, Comunicação, etc.) para a compreensão de fenômenos ligados à ciência e à tecnologia (C&T) na sociedade contemporânea. Os interesses de pesquisa do grupo abrangem temas como: controvérsias sóciotécnicas e sua rentabilidade para pensar a governança da ciência e da tecnologia; práticas de comunicação e divulgação científicas; meio ambiente e C&T; biomedicina e C&T; os estudos feministas de ciência e tecnologia; culturas visuais na ciência; diálogos entre metodologias históricas e etnográficas para a análise de temas ligados à C&T; práticas de formulação e aplicação de políticas científicas em âmbito estatal e não-estatal; práticas de produção de conhecimento científico e de tecnologias. O grupo se preocupa em analisar tanto os processos pelos quais as ciências e as tecnologias são produzidas, quanto a forma pela qual a C&T interagem na esfera pública, em processos de comunicação (dentro e fora da ciência stritu sensu) e para pensar formas de governança. O grupo faz uso de uma diversidade de ferramentas teórico-metodológicas, incluindo mas não restritos a: antropologia e sociologia da C&T; Teoria Ator-Rede; História; teorias da comunicação; abordagens etnográficas e pesquisas etnometodológicas. Acreditamos que a interdisciplinaridade seja indispensável para dar conta dos desafios de pensar a miríade de fenômenos e âmbitos nos quais a C&T tenha um papel central, uma das marcas do momento contemporâneo. Além disso, nosso foco qualitativo permite enfocar problemas de maneira a não perder a complexidade de variáveis implicadas nas formas pelas quais a C&T participa da construção do mundo.


7. Laboratório de pesquisas em interações sociotecnicoambientais (LISTA)
Sujeitos, redes sociotécnicas e ecossistemas em interação
Renzo Romano Taddei
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
O Laboratório de Pesquisas em Interações Sociotecnicoambientais (LISTA) é parte do Departamento de Ciências do Mar da Universidade Federal de São Paulo. Está sediado no campus Baixada Santista, e nasceu associado ao eixo Sociedade e Mar do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar. Congrega professores e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo e de outras instituições (como a Universidade Federal do ABC e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) que se dedicam aos estudos sociais da ciência e da tecnologia, e aos estudos de filosofia e história das técnicas e das ciências.







8. Grupo de pesquisa em Tecnologia e Sociedade
Sobre o Grupo de pesquisa em Tecnologia e Sociedade do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
Nilda Nazaré Pereira Oliveira
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
O objetivo do grupo é problematizar as interações entre tecnologia e sociedade. Seu ponto de partida são os interesses de pesquisa dos professores do Departamento de Humanidades do ITA, que buscam desenvolver e utilizar concepções teóricas e metodológicas abarcando diferentes áreas do conhecimento, incluindo aportes transdisciplinares para a pesquisa e o ensino. Os mesmos são responsáveis pela disciplina Tecnologia e Sociedade, obrigatória para os cursos de Engenharia da instituição.
As pesquisas do grupo têm resultado em publicações de capítulos de livros (inter)nacionais, artigos em periódicos e em anais; apresentações em eventos (inter)nacionais; e orientações de pesquisas. Entre as pesquisas desenvolvidas podemos destacar: "História Oral envolvendo os protagonistas da criação da grande indústria aeronáutica brasileira"; "Usos de aparelhos celulares, subjetividades e desigualdades sociais"; "Access toGeneticRessourcesandBenefitSharing Law andPraxis in Brazil, GermanyandKenya"; "Ferramentas computacionais em um desenho de curso de língua inglesa"; "Riscos e regulação de plantas transgênicas"; "A influência do modelo institucional do ITA na Reforma Universitária Brasileira"; "A tecnologia do cinema na construção da educação e cidadania"; "Mulheres, Engenharia e militarismo: cinco décadas de espera para o ingresso das mulheres no ITA", entre outros.
Como extensão o grupo vem organizando seminários temáticos com pesquisadores de diferentes instituições; interage com o D-Lab/MIT em projetos de impacto em comunidades carentes no Brasil e exterior integrando ensino e extensão na área de Tecnologia social.



9. Núcleo de Estudos de Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
Meio Ambiente, Energia, Mudanças Climáticas e Sustentabilidade
Ana Lúcia Lage
UFBA - Universidade Federal da Bahia
Grupo de pesquisa em rede multi-institucional e multidisciplinar, formado por pesquisadores da Bahia filiados a diversas instituições (UFBA, UFRB, UNIJORGE, CREA-BA), ligados aos estudos de meio ambiente, energia e sustentabilidade, que têm como propósito a criação de um Núcleo de Estudos de Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), e o desenvolvimento de estratégias e ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, em perspectiva sócio-técnico-ecológica e inter/transdisciplinar. A área de Estudos CTSA enfoca os aspectos sociotécnicos envolvidos em desenvolvimentos científicos e tecnológicos, atenta para a pluralidade das culturas científicas e de suas práticas situadas, para o envolvimento de políticas, dispositivos, instituições e coletivos nessas produções, para os seus aspectos controversos, suas implicações ético-políticas e seus impactos sócio-ambientais. Ao tempo em que se ocupa da comunicação pública da ciência, do acolhimento de saberes de comunidades tradicionais e da participação de cidadãos e comunidades nas decisões sobre desenvolvimentos científicos e tecnológicos que tenham impacto social e ambiental, nos contextos local/regional/nacional e global. A recente formação do grupo foi catalisada pela realização do Ciclo de Palestras "Meio Ambiente, Energia, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável", que visa envolver a comunidade do IHAC/UFBA e público ampliado nas discussões que envolvem a preparação mundial para as conferências da Organização das Nações Unidas, que em 2015 buscam acordos globais em torno dos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2016-2030) e do estabelecimento de um novo protocolo climático, que venha a substituir o Protocolo de Kioto, na COP21, em Paris










10. Grupo de Pesquisa e Estudos Interdisciplinares Tecnologia e Sociedade
Desafios da interdisciplinaridade Tecnologia e Sociedade nas práticas sociais
Edson Jacinski
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - campus Ponta Grossa
O Grupo de Pesquisa e Estudos Interdisciplinares Tecnologia e Sociedade constituiu-seem meados de 2012, reunindo pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do PR - Câmpus Ponta Grossa - de diferentes áreas do conhecimento tais como Ciências Naturais, Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências Sociais, Ciências da Linguagem,Engenharia e Tecnologias. A questão central que permeia as atividades do Grupo é o desafio relacionado às relações entre Ciências, Tecnologias e Sociedade. Tais problemas envolvem diferentes faces que estão visibilizadas em três linhas de pesquisa: Tecnologia e Estudos Históricos e Culturais; Tecnologia, Educação, Interdisciplinaridade; Tecnologia, Sustentabilidade e Inclusão Social. A primeira linha remete à avaliação das realidades sociais no marco do desenvolvimento tecnológico e das desigualdades sociais. A segunda intenta pesquisar a construção da interdisciplinaridade enquanto prática curricular que possibilite uma formação discente integral, contemplando a interação entre aspectos sociais, técnicos, políticos e culturais. A terceira compreende a sustentabilidade e a inclusão como integridade ecológica e a plena justiça social, colocando em discussão o atual modelo de desenvolvimento e pressupondo a democratização das decisões político-tecnológicas no seio da sociedade. O Grupo desenvolve suas atividades por meio de debates e eventos acadêmicos, além do esforço de articulação com outros coletivos de pesquisa relacionados ao campo dos Estudos Sociais de Ciência Tecnologia e Sociedade. As principais temáticas debatidas são: Crise das Ciências ,Interdisciplinaridade, Tecnologia Social, Estudos de Gênero e Tecnologia. Além disso, os pesquisadores desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão cujas temáticas traduzam metodologias e ações que repercutam nas atividades institucionais e promovam diálogos e parcerias com atores locais que contribuam para processos sociais e tecnológicos mais participativos, sustentáveis e democráticos.


11. Grupo de Estudos em CTS, Educação e Conhecimento Humano
CTS, educação e conhecimento humano
Cristhiane Carneiro Cunha Flôr
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Trata-se de um grupo que se organiza em torno de uma disciplina de um programa de pós-graduação em educação e desenvolve ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para problematizar as diferentes visões CTS e suas articulações com a educação, no sentido de uma compreensão do mundo contemporâneo e das questões que norteiam o conhecimento e o desenvolvimento humano. Entendemos que uma abordagem CTS extensiva requer mudanças significativas nos moldes educacionais atuais e vemos possibilidades mais factíveis em disciplinas de pós-graduação, por apresentarem maior abertura para flexibilização curricular. A disciplina em questão é proposta e ministrada por dois professores, das áreas de ensino de física e de química, que compartilham simultaneamente o mesmo espaço educativo, e é ofertada anualmente, com carga horária 45h, dividida em cinco eixos principais de discussão: Visões de ciências e de mundo; As revoluções industrial e tecnológica; O modelo capitalista e a sociedade de consumo; O movimento CTS; O enfoque CTS na educação. As aulas são registradas em diários de bordo elaborados pelos estudantes, que relatam as discussões e impressões sobre os temas abordados. Ao final de cada período letivo esses diários são organizados em um livro resumo da disciplina, que constitui nossa principal fonte de dados. Ao longo dos anos temos observado que a pluralidade e a diversidade constitutivas dos estudantes que frequentam a disciplina promovem desdobramentos diferenciados na condução da mesma, permitindo a adoção de múltiplos dispositivos na composição de saberes que permeiam as relações entre conhecimento humano e CTS.




12. Núcleo de Informação em Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (NICTIS)
O NICTIS e sua atuação
Marcos Alberto Martinelli
Universidade Federal de São Carlos
O Núcleo de Informação em Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (NICTIS) atua na pesquisa multidisciplinar envolvendo gestão da informação e do conhecimento, gestão organizacional, desenvolvimento regional, prospecção e monitoramento tecnológico, inteligência competitiva, suas metodologias, ferramentas e aplicações para suporte ao desenvolvimento de organizações públicas e privadas. O propósito é compreender melhor como utilizar as informações para aproveitar as oportunidades e superar os desafios presentes e futuros das organizações e da sociedade, bem como para a condução de melhores decisões, visando a competitividade e ao fortalecimento das políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação. Como eixo central das pesquisas, são realizados estudos sobre a produção, acesso, coleta, tratamento, análise e disseminação de informação e conhecimento. As linhas de pesquisa abrangem: Desenvolvimento regional e local, Gestão da informação e do conhecimento, Gestão de competências, Inteligência competitiva, Prospecção e monitoramento tecnológico. O grupo participa de atividades do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) e também colabora com as atividades do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da UFSCar, além de outros. Ministra cursos e oficinas de curta duração, planeja e realiza eventos técnico-científicos. Mantém parcerias com pesquisadores de instituições Nacionais e Internacionais. O NICTIS possui 24 pesquisadores, sendo 6 doutores, 7 doutorandos, 1 pesquisador estrangeiro, 2 mestrandos, 1 técnico e 7 outros de iniciação científica, especialização e parceiros externos. O ano de formação do grupo foi em 2009, sendo seu líder profa. Wanda Aparecida Machado Hoffmann; Área predominante: Ciências Sociais Aplicadas; Ciência da Informação. Mantém parcerias com pesquisadores de instituições como UFAM - Universidade Federal do Amazonas, FATEC - Faculdade de Tecnologia de Jahu, EMBRAPA, CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, UNESP (Marilia), dentre outros. Tem também realizado trabalhos com organizações Abicalçados, Sindicalçados, Parqtec-São Carlos, Prefeitura de São Carlos e de Araraquara, ABM-Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento dentre outras.


13. DiCiTE - Discursos da Ciência e da Tecnologia na Educação
Articulações entre os Estudos CTS e a Educação CTS nas atividades do DiCiTE
Raquel Folmer Corrêa
Universidade Federal de Santa Catarina
Em março de 2004, pesquisadores de diferentes áreas disciplinares da Universidade Federal de Santa Catarina, reconhecendo a necessidade de aprofundar questões relacionadas à educação e linguagem no ensino de ciências e tecnologias face aos novos entendimentos das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, criam um Grupo de Estudos e Pesquisas de caráter interdisciplinar que recebeu o acrônimo DiCiTE (Discursos da Ciência e da Tecnologia na Educação), ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. A partir de 2005, percebendo a proximidade de problemas e temáticas entre países da América Latina, e a necessidade de uma abordagem mais crítica de CTS no campo educacional, o grupo aproxima-se dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia (ECTS), em especial dos ECTS latino-americanos, desencadeando um processo de articulação entre os campos (da Educação e dos Estudos CTS), buscando aprofundamento crítico do conhecimento de/sobre ciências e tecnologias. A partir de 2009, em decorrência da participação de pesquisadores do DiCiTE na coordenação acadêmica do programa brasileiro de cooperação educacional com o Timor-Leste, as preocupações e temas de pesquisa em Educação CTS passam também a considerar sociedades e culturas da Ásia e da África, em um universo multicultural e plurilíngue. Nesse sentido, incorpora-se às pesquisas os estudos de política linguística e interculturalidade, as abordagens das Epistemologias do Sul e dos estudos de Colonialidade do saber/poder como subsídios ao tratamento de aspectos mais específicos das relações de saber/poder, para a construção de compreensões alargadas das diferenças socioculturais, étnicas e de gênero que podem contribuir para uma educação científica e tecnológica mais condizente com as especificidades e interesses locais e regionais desses países, assim como para os Estudos CTS.
14. Laboratório de Estudos e Divulgação de Ciência, Tecnologia e Inovação Social (LaDCIS)
A construção de um debate público sobre a ciência, tecnologia e inovação no Brasil: instrumentos
Maíra Baumgarten
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
O Laboratório de Estudos e Divulgação de Ciência, Tecnologia e Inovação Social (LaDCIS) foi criado em 2007 associado ao CEDCIS, grupo que existia desde 2006, e que foi substituído pelo LaDCIS. O LaDCIS (PPGS/UFRGS) vem atuando como um instrumento no processo de construção de mediações entre as instâncias de produção científica e a sociedade, condição imprescindível para a ampliação de possibilidades científicas e tecnológicas na sociedade brasileira e para a sustentabilidade social do país. O laboratório foi gestado para trabalhar com pesquisas no âmbito da ciência, tecnologia e inovação (CTI): produção de conhecimentos e tecnologias, políticas de CTI e com atividades de divulgação de CTI e construção de debate público sobre o tema da produção e apropriação de conhecimentos. Também trabalhamos com estudos que viabilizem e facilitem a execução dessas atividades e promovam um maior conhecimento das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, reunindo pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e transdisciplinares. Desenvolvemos estudos sobre repercussões sociais da pesquisa e políticas de ciência e tecnologia, articulados às questões de desenvolvimento e sustentabilidade e criamos o Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação Social, associado ao laboratório. Trabalhamos, também, com estudos prospectivos sobre necessidades nacionais, regionais e locais de ciência, tecnologia e inovação e tecnologias sociais, desenvolvendo parcerias com pesquisadores e laboratórios de outras universidades nacionais e internacionais e com a SBPC buscando a formação de redes de pesquisadores e instituições para a divulgação de CTI, buscando apoiar as possibilidades de ampliação de um debate público sobre os temas da ciência, tecnologia e inovação.


15. Grupo de Pesquisa em Formação e Qualificação Profissional - FORQUAP
O FORQUAP no contexto dos estudos e pesquisas sobre o mundo do trabalho
Raquel Quirino
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
O Grupo de Formação e Qualificação Profissional - FORQUAP foi constituído em 2005, simultaneamente com a aprovação do Mestrado em Educação Tecnológica. Foi precedido pelo Grupo em Educação Tecnológica, hoje já desativado, que congregava os mestrandos em suas várias linhas de pesquisa. O FORQUAP tem dois grandes objetivos: estudo e pesquisa.
Quanto aos estudos, tem privilegiado temas referentes à formação e qualificação profissional na relação Trabalho-Educação nas áreas de Sociologia do Trabalho, Filosofia, Psicologia, Pedagogia e Educação, entre outras. Contempla reflexões ligadas à educação formal e continuada do/a trabalhador/a buscando a dialética entre o mundo do trabalho e a academia. Tem como principal objetivo estudar os tipos de profissionais demandados pelo mundo do trabalho, além de proceder a uma análise comparativa da atuação e posição ocupacional dos/as profissionais em relação às novas tecnologias, processos organizacionais de trabalho e da produção flexível, mapear as novas habilitações, competências e qualificações exigidas dos/as trabalhadores/as no setor produtivo, levando-se em consideração as relações sociais de gênero e diversidades.
Quanto à pesquisa, os objetos definidos vão ao encontro de temáticas das relações sociais produtivas, com ênfase na formação e qualificação profissionais, na lógica de competências e nas relações sociais de gênero no mundo do trabalho. Os projetos desenvolvidos e, em desenvolvimento, possuem foco na investigação das transformações do trabalho pelas contínuas reestruturações capitalistas, bem como das competências dos trabalhadores/as para responderem com efetividade científico-tecnológica as demandas profissionais com consciência crítica e reflexiva.
Os componentes do FORQUAP são pesquisadores/as de diversas instituições: professores/as doutores/as, doutorandos, mestres e mestrandos/as, estudantes de iniciação científica, profissionais de empresas que possuem, em seus estudos e investigações, a problematização da educação profissional técnica e tecnológica em suas variadas categorias: atuação com a Ciência & Tecnologia, relações sociais de gênero, o desenvolvimento político econômico e social, as inovações tecnológicas, a formação dos/as profissionais técnicos, tecnólogos/as e engenheiros/as, entre outras. Seus Projetos de pesquisa têm recebido apoio das principais agências de fomento à investigação do país: FAPEMIG, CNPQ, CAPES e pelo Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação do CEFET-MG (por meio de seus editais internos) o que demonstra a qualidade de seus projetos.
Conta hoje com a coordenação da Professora Doutora Raquel Quirino e Vice Coordenação da Professora Doutora Adriana Maria Tonini, que coordenam, respectivamente, as duas linhas de investigação: "Relações de Gênero na Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), no Mundo do Trabalho e na Educação Profissional e Tecnológica" e "A Lógica de Competências no Mundo do Trabalho e na Educação Profissional e Tecnológica". Atualmente desenvolve duas pesquisas, sendo: "Mobilidade Acadêmica dos estudantes de graduação por meio do Programa Ciência sem Fronteiras" e a pesquisa interinstitucional e intergrupal: "Relações Sociais de Gênero na CT&I, no Mundo do Trabalho e na Educação Profissional e Tecnológica", financiada pela FAPEMIG e pelo CEFET-MG e desenvolvida por pesquisadores do CEFET-MG, vinculados aos Mestrados em Educação Tecnológica, Engenharia de Computação e Administração; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).


16.Estudos Sociais da Tecnologia e Expertise
Pesquisa e Intervenção nos Estudos da Tecnologia e da Expertise
Rodrigo Ribeiro
Universidade Federal de Minas Gerais
O grupo de pesquisa Estudos Sociais da Tecnologia e Expertise (ESTE) tem como objetivo desenvolver pesquisas teóricas e de intervenção em torno da noção de sistemas de produção sociotécnicos, abordando problemas e questões tradicionais da Engenharia de Produção em uma perspectiva de indissociabilidade entre dimensões sociais, tecnológicas, organizacionais e ambientais. Duas noções fundamentais perpassam a proposta de melhor compreender os fenômenos da produção e da eficiência das organizações: o papel estratégico do conhecimento e da experiência e o reconhecimento de que estes são inseparáveis das práticas que os produzem e do seu entorno. Da perspectiva prática, observa-se, por exemplo, uma demanda crescente por metodologias e modelos de organização capazes de promover o desenvolvimento dos seguintes tópicos: transferência/desenvolvimento de conhecimento tácito, comunidades de aprendizagem, gestão participativa, gestão de segurança integrada, análise de políticas ambientais, modelos de competências, aprendizagem em alternância, entre outros. Da perspectiva acadêmica, esse movimento motivou pesquisas teóricas e novos arranjos metodológicos, desenvolvidos por docentes e pesquisadores provenientes de várias disciplinas (ergonomia, estudos organizacionais, estudos sociais da ciência e tecnologia), cujos trabalhos convergem em torno de três temas principais de pesquisa: (i) Gestão de Conhecimento Tácito e Desenvolvimento da Expertise; (ii) Atividade Humana e Desenvolvimento Sustentável e (iii) Projeto Organizacional Sociotécnico.


17. Programa de Pós-Graduação Ciência, Tecnologia e Sociedade (UFSCar)
Desafios da interdisciplinariedade: a experiência do PPGCTS - UFSCar
Wilson Pedro
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
O presente painel apresenta alguns aspectos do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade - PPGCTS, criado pela UFSCar - Universidade Federal de São Carlos em 2007. Inicialmente com o Curso de Mestrado e posteriormente o Doutorado (em 2012). Conta a tualmente tem Conceito 4 pela CAPES. O PPGCTS/UFSCar visaformar recursos humanos para pesquisa, docência e atuação profissional em áreas diversas que se beneficiam da convergência interdisciplinar de saberes própria do campo CTS - Ciência, Tecnologia e Sociedade. Devido ao seu caráter interdisciplinar inovador, o Programa reúne um corpo docentes e discente com diferentes formações, nos diversos ramos das ciências humanas e sociais, exatas e tecnológicas, biológicas e da saúde, e de linguística, letras e artes; oriundos das diversas regiões geográfica brasileira. Está estruturado em três Linhas de Pesquisa: 1) Dimensões Sociais da Ciência e da Tecnologia: visa desenvolver estudos voltados para a investigação dos antecedentes sócio-históricos e as lacunas e obstáculos com que importantes segmentos sociais contemplam atualmente o fenômeno científico-tecnológico; 2) Gestão Tecnológica e Sociedade Sustentável: visa compreender as oportunidades e desafios tecnológicos presentes e futuros, enfrentados por organizações empresariais e públicas, para formulação de estratégias para desenvolvimento sustentável, social, econômico e ambiental, e para elaboração de políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação; 3) Linguagens, Comunicação e Ciência: visa investigar as diversas manifestações das linguagens - oral, escrita, imagética fixa e audiovisual, empregadas na comunicação científica e cultural, por meio de estudos que busquem os modos de elaboração, divulgação e recepção da ciência formalizada em articulação com saberes populares. Projetos de pesquisas realizadas por docentes e discentes do Programa versam sobre temas interdisciplinares do Campo CTS. Destaca-se que em sua existência foram defendidas 124 dissertações (2009-2015). O trabalho desenvolvido pelo programa articula-se às discussões contemporâneas do campo CTS articulando estudos clássicos e contemporâneos de teorias, métodos e práticas em Ciência, Tecnologia e Sociedade em uma perspectiva interdisciplinar, crítica, reflexiva e dialógica.




18. Phrònesis: Grupo de Estudos em Filosofia, Ciência, Tecnologia e Sociedade
As relações entre Filosofia, Ciência, Tecnologia e Sociedade
Leonardo da Rocha Bezerra de Souza
Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN
O Grupo de Pesquisa Phrònesis foi criado em 2013, tendo como principal objetivo promover e aprofundar a discussão filosófica acerca dos estudos e da relação entre ciência, tecnologia e sociedade (CTS). Coodenado pela Prof. Dra. Angela Luiza Miranda da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN, o grupo oferece as seguintes linhas temáticas de pesquisa: (1) Filosofia da Tecnologia; (2) Ética em Ciência e Tecnologia; (3) Políticas públicas em Ciência e Tecnologia; (4) Educação em Ciência e Tecnologia; (5) Desenvolvimento Local e Regional.
Do ponto de vista institucional, o Phrònesis pretende impactar diretamente na produção científica dos alunos de graduação e do Bacharelado da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN, onde tem sua sede física. Ademais, pretende impactar diretamente na produção científica dos alunos de Pós-Graduação da UFRN que pesquisam temas relacionados às linhas de pesquisa do  grupo.  Do ponto de vista interinstitucional, a proposta do Phrònesis consiste em fortalecer a rede de pesquisadores/pesquisadoras de outras instituiçõe se e de outros grupos de pesquisa do Brasil, ocupados com a discussão e os estudos de CTS.  Do ponto de vista social, a pesquisa pretende contribuir para o desenvolvimento local e regional, através da análise científica e do debate crítico que envolve o papel da ciência e da tecnologia e suas implicações sociais.
Atualmente o grupo conta com vários pesquisadores, tanto professores doutores da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN e de outras universidades brasileiras, bem como professores colaboradores do exterior, além de alunos bolsistas de pesquisa oriundos em sua maioria da UFRN. Por ser um grupo que se encontra em estágio inicial, a pesquisa agora concentra-se na produção de artigos, cujas temáticas vinculam-se às linhas ofertadas pelo grupo. Também tem sido principal interesse para o fortalecimento do grupo, a promoção de redes de colaboração e cooperação entre pesquisadores que estudam a temática, seja em âmbito local, regional, nacional e também internacional. Do mesmo modo, tem promovido atividades de pesquisa e extensão dentro da UFRN, no intuito de promover e divulgar o trabalho e as pesquisas que vem sendo realizadas pelo Phrònesis.












19. Núcleo de Pesquisas sobre Gênero e Tecnologia (GETEC)
O GETEC e a construção da igualdade de gênero na ciência e tecnologia
Nanci Stancki da Luz
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
O GETEC, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), começou suas atividades no ano 2000. Desenvolve pesquisas sobre as relações de gênero na ciência e tecnologia, destacando-se investigações na área de educação, diversidade, trabalho, divisão sexual do trabalho, violência de gênero, sempre entrelaçando suas discussões com gênero, ciência, tecnologia e sociedade. É responsável pelo periódico "Cadernos de Gênero e Tecnologia" e tem desenvolvido, desde 2006, cursos de extensão, dentre os quais destacamos: "Construindo a igualdade na escola: repensando conceitos e preconceitos de gênero", "Refletindo gênero na escola: a importância de repensar conceitos e preconceitos", "Construindo a igualdade na escola: reconhecendo a diversidade sexual e enfrentando o sexismo e a homofobia" e "Gênero e Diversidade na Escola", cursos que contou com a participação de mais de mil docentes da rede pública de ensino do Paraná e que dentre suas discussões enfatiza a temática "gênero, ciência e tecnologia".  A partir dos dois projeto foram publicados vários livros (Editora UTFPR): Construindo a igualdade na diversidade: gênero e sexualidade na escola; Igualdade na Diversidade: enfrentando o sexismo e a homofobia; Tecnologia e transformação social: reflexões sobre gênero, trabalho e educação. Ciência, tecnologia e gênero: abordagens ibero-americanas; Diversidad cultural, gênero y tecnología: um abordajeinterdisciplinario. Organizou diversos encontros científicos: Seminário Brasileiro Gênero e Mídia (2005/UTFPR), Congresso Iberoamericano de Ciência, Tecnologia e Gênero (2010/UTFPR), além de ter participado em apresentações de trabalho e de coordenações de grupos temáticos em diversos eventos científicos no Brasil e exterior.


20. Pandora - Grupo de Pesquisa Democracia e Gênero em Ciências e Tecnologia
Relações de Gênero em Ciências e Tecnologia
Carla Giovana Cabral
Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN
Contribuir para estudos e debates sobre "mulheres nas ciências e na tecnologia"e a "ciência no feminismo", assim como a democratização dos processos decisórios que envolvem ciências e tecnologias e suas políticas emergem como objetivos de atuação do Pandora - Grupo de Pesquisa Democracia e Gênero em Ciências Tecnologia. Criado em 2010, na área Ciência, Tecnologia e Sociedade da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN, abriga 12 pesquisadores, entre doutores, pós-graduandos e de iniciação científica, em suas cinco linhas de pesquisa. São elas: 1) História das ciências e da tecnologia e gênero: compreender as razões espistemológicas, históricas e sociológicas que constribuíram para a invisibilidade das mulheres nas ciências e na tecnologia, microdesigualdades, relações de poder e educação; 2) Educação e relações de gênero: realizar estudos e pesquisas em ensino de gênero, ensino de ciências e gênero, políticas educacionais, contxto escolar; 3) Educação CTS: pesquisar o papel formativo do campo CTS, abrangendo estudos em educação científica e tecnológica, CTS e sustentabilidade, educação ambiental e CTS,ensino de ciências, ensino de engenhariae, educação e tecnologias; 4) Comunicação pública da ciência: investigar diferentes formas de relação entre a ciência, a tecnologia e o púbico, percepções, modelos de comunicação e cultura científica; linguagens e discursos da divulg cultura científica crítica e a democratização da ciência e da tecnologia; relação da ação científica; 5) Políticas públicas em ciências e tecnologia: pesuisar mecanismos institucionais que permitam (ou não) a participação pública quanto à implementação, execução e avaliação de políticas em ciência e tecnologia, propor alternativas para a construção de um modelo democrático de inserção social em decisões que envolvam ciência e tecnologia. Nessas linhas, desenvolvemos pesquisas, tais como "Epistemologias feministas e teorias poscoloniais"; "História das ciências e da tecnologia e gênero no Nordeste brasileiro"; "História das ciências e gênero no ensino de química"; "Práticas de saúde na odontologia e sustentabilidade; "Educação CTS: os bacharelados interdisciplinares em ciências e tecnologia no Brasil". Integramos a Rede Iberoamericana de Ciência, Tecnologia e Gênero do Programa Iberoamericano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (RICTyG/CYTED). O Grupo de Pesquisa Pandora é coordenado pela Profa. Dra. Carla Giovana Cabral.


21. Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina
O que fazer quando o 'cobertor' da política brasileira de ciência & tecnologia é curto demais para agasalhar as demandas mais amplas da sociedade?
Ricardo T. Neder
Universidade de Brasília
O Observatório realiza pesquisas e desenvolvimento entre grupos sociais e demandas cognitivas passíveis de vinculação dentro ou fora da política explícita de Ciência & Tecnologia no país, associadas a práticas implícitas inter e multidisciplinares e intersetoriais de C&T de outras políticas. Opera desde a FUP - Faculdade UnB Planaltina para todas as unidades acadêmicas, a partir de 2010 com abordagem teórica e aplicada dos Estudos CTS vinculados ao Pensamento Latinoamericano de Ciência & Tecnologia (PLACTS) e com a Adequação Sociotécnica (AST). Neste período gerou (a) criação da revista "Ciência & Tecnologia Social"; coleção "Construção Social da Tecnologia" com 06 volumes publicados 2010-2014: v. ebooks em www.obmts.unb.br). (b) cursos pós-graduação & extensão colaboratórios, pesquisas CTS com docentes brasileiros e estrangeiros (apoio Escola Altos Estudos CAPES Proc. 0042/2013). (c) Fomento à criação do Programa de Pós-Graduação Estudos CTS (PPGECTS/UnB - em processo 83.411/2014) com 4 linhas de pesquisa: Adequação Sociotécnica; Auto-Gestão, ECTS, Linguagens, Saberes & Ciência; e ECTS & Educação. (d) Mantem cooperação internacional com o Instituto de Estudios de Ciencia y Tecnología da Univ. Nacional de Quilmes (ARG.); Universidade Simon Fraser - Vancouver (CA) e Univ. Técnica de Lisboa (PT). O Observatório apoia e fomenta a ITCP TEC SOC da UnB integrante da rede brasileira de Incubadoras Universitárias de Cooperativas Populares ITCPs das universidades publicas. O Observatório mantem vínculos com produtores de conhecimento, técnicas e saberes em assentamentos, redes de economia e finanças solidárias, além de docentes, discentes, colaboradores e profissionais lideranças em movimentos sociais em torno dos seguintes projetos temáticos (com tempo-próprio e autônomos): (1) A literatura CTS Ibero-latinoamericano e Caribenha - Repositório Ubá (2) Agroecologia - bases da adequação sociotécnica para a política nacional de agroecologia (3) Etnociências & política de educação em ciência & tecnologia: um olhar dos Estudos CTS; (4) Educação CTS nas Engenharias: inter e transdisciplinaridade; (5) Museu de ciências & humanidades UnB sob a ótica dos Estudos CTS; (6) Cátedra Latinoamericana Amilcar Herrera de estudos CTS (7) Simulação computacional dos processos sociais da ciência - uma abordagem AST/CTS (8) Inclusão socioprodutiva, juventude e os institutos federais tecnológicos - diagnóstico AST/CTS dos perfis ocupacionais no curriculum Pronatec (9) Política de ciência e tecnologia & mídias livres no Brasil.



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